Planetas da Via-Láctea

O Planeta OGLE-2005-BLG-390L b.


OGLE-2005-BLG-390Lb é um planeta extra-solar que orbita a estrela OGLE-2005-BLG-390L, uma anã vermelha(provavelmente) situada a uma distância de 21,500 ± 3,300 anos-luz da Terra. A estrela e o planeta estão dentro da região da constelação de Scorpius, perto do centro da Via Láctea. Até a descoberta de Gliese 581 c, era o planeta extra-solar mais parecido com a Terra. O planeta foi descoberto utilizando técnicas que se utilizam das chamadas lentes gravitacionais. A descoberta foi anunciada no dia 25 de Janeiro de 2006.

O planeta possui uma massa ao redor de 5,5 vezes a massa da Terra, com uma margem de erro de 5,5 para mais e 2,7 para menos. De acordo com cálculos baseados na massa do planeta, ele deve possuir um núcleo rochoso, como o da Terra, e provavelmente uma fina atmosfera. Devido a grande distância do planeta para a estrela, estima-se que a temperatura na superfície desse planeta seja muito fria - algo em torno de 53 kelvins (-220 °C). Devido essa baixa temperatura, espera-se que sua superfície seja composta por uma camada sólida de algumas substâncias que, na Terra, se apresentam líquidas ou gasosas, como água, amônia, metano e nitrogênio.

A distância do planeta até a estrela na qual orbita foi calculada em 2,6 unidades astronômicas, com uma margem de erro de 1,5 para mais e 0,6 para menos. Até sua descoberta, não se conhecia nenhum planeta pequeno com uma distância maior do que 0,15 unidades astronômicas.
Até então, o menor planeta extra-solar conhecido era Gliese 876 d, que tinha uma massa de cerca de 7,5 vezes a da Terra (outros planetas de massa menor já foram detectados, porém em orbita de pulsares).


O Planeta Gliese 581 c


Essa é uma boa notícia. Talvez uma das melhores notícias da astronomia nos últimos anos.
Um planeta chamado Gliese 581 C foi descoberto. Este planeta provavelmente tem temperaturas amenas , o que pode garantir a existência de água na forma líquida, o que aumenta bastante as chances do planeta ter vida.
O planeta, que foi descoberto nas instalações do European Southern Observatory, no deserto de Atacama, no Chile foi batizado de Gliese 581 C porque orbita a estrela Gliese 581, que está a 20,5 anos luz do planeta Terra, na constelação de Libra.
Gliese 581 C tem temperatura estimada entre zero e 40 graus Celcius e seu raio deve ser apenas uma vez e meia a da Terra, o que gera uma situação gravitacional bastante próxima da do nosso planeta. OS modelos sugerem que o planeta é rochoso e provavelmente coberto por oceanos.
O planeta foi descoberto com o auxílio de um instrumento que mede as minúsculas mudanças que acontecem na velocidade de uma estrela quando atraída gravitacionalmente por um planeta próximo. É algo como medir o quanto você é empurrado para trás quando uma mosca colide com seu corpo. Este tipo de método é usado porque não há tecnologia óptica para enxergar tão longe, sobretudo quando são objetos apagados como planetas que orbitam o gigantesco brilho de uma estrela. Embora a descoberta tenha sido recebida com festa pela comunidade científica internacional, a menos que a ciência humana se desenvolva em ritmo acelerado nos próximos mil anos, não devemos ir até Gliese 581 C tão cedo. As distâncias são monstruosas. Um ano-luz é a distância em que a luz viaja (na velocidade da luz , que é de 300.000 Km por segundo, durante um ano inteiro, que dá 9.460.536.207.068.016 metros.) multiplique esta distância incomensurável por 20 e chegamos lá.

Quando eu digo desenvolvimento em ritmo acelerado, estou me referindo às experiências de física para dobrar o espaço-tempo ou -os leitores céticos que me desculpem - conseguir absorver tecnologia extraterrestre.
Ir linearmente do ponto A ao B é inviável, porque não há tempo, nem máquina nem combustível capaz de uma viagem dessas.
O cientista Xavier Delgosse, da Universidade de Grenoble,diz que o planeta poderá ser o destino de missões futuras em busca de vida alienígena. “Água líquida é crítica para a vida como conhecemos”, diz ele. (cientista adora falar o óbvio)
Obviamente, estas missões deverão usar métodos para a detecção de gases atmosféricos como metano e evidências de clorofila para verificar a presença de vida em Gliese 581 C. Mas o que eu acho é que devemos arrumar logo uma porra dum nome decente pro planeta, que esse aí, vou te falar... Parece até o nome do planetinha do Pequeno Príncipe.
Mas como desenvolver a tecnologia necessária para chegar lá vai demorar bastante, talvez o planeta não dure isso tudo, já que a estrela Gliese é uma anã vermelha. As anãs vermelhas são estrelas velhas, que já perdema seu brilho porque perderam a capacidade de fundir hidrogênio em Hélio, o que significa que ela pode entrar em colapso e explodir na forma de uma supernova, o que mataria Gliese 581 C e nosso amiguinhos inquilinos de lá instantaneamente.







POS`T DO SS